Por ter ficado de fora das reuniões entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e os chefes da Câmara e do Senado, a Associação dos Juízes Federais do Brasil acusou o ministro de "tentar interferir na política interna da entidade, provocando uma divisão na classe", segundo o Estadão.
O pano de fundo do manifesto são duas reuniões ocorridas entre o ministro e os presidentes da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), nas quais foram tratados temas de interesse da magistratura — revisão anual de subsídios, pacto republicano e emenda constitucional que reintroduz adicional por tempo de serviço no contracheque da toga.
Em nota subscrita por seu presidente, juiz Fernando Mattos, a Ajufe sustenta que Mendes convidou para os encontros "apenas algumas associações regionais e seccionais de juízes federais". Dirigentes das entidades de São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul acompanharam o ministro. A Ajufe, representação nacional dos juízes federais, não foi convidada.
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