O governo brasileiro decidiu importar do Japão um modelo para aproximar mais a Polícia Militar da população.
Agentes de 11 Estados participam de um curso para a implantação do chamado "sistema Koban" no Brasil.
O modelo consiste na mudança da rotina policial. Se pauta pelo atendimento de ocorrências ou prevenção de crimes pela ronda policial, por meio de visitas aos moradores e comerciantes para saber as necessidades da comunidade.
O sistema também incentiva que o policial faça "trabalho social" onde atua: encaminhar idosos a médicos, jovens a projetos sociais e intervir junto a órgãos públicos por melhorias na região. "O policiamento comunitário é menos a lógica de responder ao 190 e mais a de criar um policiamento que tem a ver com aquela área", disse Denis Mizne, diretor-executivo do Instituto Sou da Paz.
No Japão, 35% do contingente atua no policiamento comunitário. Em SP, apenas 3% dos PMs atuam nessa atividade e um terço faz parte do programa de radiopatrulha –atendimento de ocorrências enviadas a uma central. As informações são da Folha.
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