Recebemos do amigo Alamar Régis o seguinte e-mail:
A omissão dos bons
Certa vez perguntaram a um grande ser: Por que o mal prolifera na Terra?
Resposta: Pela omissão dos bons. Os maus são audaciosos, os bons são acomodados e tímidos.
Há muito tempo venho pretendendo escrever sobre este assunto, mas procurando um jeito de colocar a matéria, sem qualquer conotação religiosa, já que prefiro que os assuntos conduzam os leitores a reflexões com base na lógica, na sensatez e na coerência e não por visão de religião nenhuma.
As perguntas iniciais são extremamente duras, porém indispensáveis para profunda reflexão por parte de todos nós: Como você se sentiria se, de repente, recebesse uma trágica notícia informando que um seu filho, o marido, a esposa ou um outro seu ente querido acabou de morrer vítima de atropelamento por um carro dirigido por um bêbado?
E se tivesse uma sua filha jovem, na flor da idade, morta, como a Eloá, por um bandido frio como o Lindemberg? Se você passasse pela experiência que passou a Glória Perez, em ver sua filha assassinada de maneira tão perversa e cruel, e hoje ver os assassinos livres, como se sentiria?
Se um ente querido fosse assaltado num sinal de trânsito, e mesmo sem esboçar qualquer reação, tivesse os miolos estourados pela bala de um revólver disparado por um menor delinqüente, cheio da droga?
Chega a arrepiar, só em pensarmos em coisas destas, não é verdade?
Não duvido de que alguns amigos não vão nem continuar a ler a matéria, só por causa deste início, alguns talvez até dizendo: “Eu gosto do que o Alamar escreve, mas este artigo agora não vou ler, porque ele começou apelando pesado demais”.
Mas precisamos falar sério, porque o problema é mais grave do que todos imaginamos e a necessidade de uma ação mais enérgica por parte da população, se faz necessária, em nosso país, haja vista o nível de demagogia e alienação por que passa as nossas leis e a nossa “justiça”.
As nossas autoridades não têm autoridade
Talvez você pense: O Alamar deve ter passado por uma experiência desta, por isto está escrevendo este e-mail desabafo, produzido pela tristeza profunda do seu coração.
Não é nada disto não! Felizmente eu não passei por uma experiência desta, mas não é por isto que eu não deva me indignar e conclamar todas as pessoas a ações fortes, numa grande campanha nacional, para ver se muda alguma coisa neste país.
Imaginemos o tamanho dos sofrimentos por que passaram: a mãe da menina Isabella, que foi jogada, cruelmente, por aquela janela; a mãe da Eloá, em ver a filha morta daquele jeito; o pai da Liana Friedenbach, vendo sua filha, de apenas 16 anos, ser assassinada pelo bandido Chambinha. A Glória Perez, diante do assassinato da sua filha Daniela. E milhares de outros casos, de Norte a Sul deste Brasil!!!!!
Será preciso nós passarmos pelas mesmas experiências, para tomarmos providências?
Será que vamos ficar esperando uma tragédia desta acontecer em nossa vida, com um dos nossos, para sairmos às ruas, em passeata, vestindo camisas com as fotografias dos nossos entes assassinados?
Precisamos agir, JÁ, em grande revolução nacional, energicamente, agora mesmo, junto às autoridades, à imprensa e a todos os segmentos da sociedade para que cessem os desequilíbrios em nosso país e que nos transformemos em uma Nação coerente.
Precisamos enfrentar a vergonhosa classe política, cara a cara, conscientes de que eles são nossos empregados e não nós submissos às suas conveniências, exigindo vergonha na cara, decência e postura moral, imediatamente.
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