Somente agora foi possível publicar o texto de abertura do "Bom Dia Cidadão", que foi ao ar às 10h da manhã de hoje pela Rádio Liberal AM.
"Hoje, 20 de janeiro de 2009, é um dia histórico. O fato para que assim seja é a posse de Barack Obama como o 44º presidente dos Estados Unidos da América. A posse de Obama faz da América a sociedade com a mais duradoura e inquestionável democracia do planeta, considerando-se que este é um povo de maioria branca e onde o racismo não tem subterfúgios.
O Novo presidente americano, que assumirá ao meio-dia em Washington, 15 horas aqui em Belém, é, neste momento, a esperança, do povo americano e de boa parte da humanidade, de solução para alguns dos mais graves problemas atuais: a crise econômica mundial; as guerras americanas inacabadas do Afeganistão e do Iraque; a paz entre judeus e mulçumanos e o efeito estufa, responsável por preocupantes alterações climáticas na Terra.
São tarefas para Hércules e não para um homem comum. Mas não pode ser de outro jeito, pois Barack Obama passa a comandar a maior potência econômica e militar do planeta. E como se diz que os americanos têm alguma responsabilidade sobre tudo o que acontece de ruim nesta Aldeia Global, a eles também cabe buscar as soluções para os problemas.
Dentre esses desafios, o mais fácil, talvez, é a questão econômica. Os Estados Unidos são o país que mais compram de outros países, estabelecendo um déficit comercial de mais de 1 trilhão de dólares anuais. Por causa da recessão, comprarão menos e investirão mais internamente. Como na América as relações de produção estão amadurecidas, os parques produtivos e o desenvolvimento tecnológico são de última geração, a educação é de qualidade, proporcionando um grau de excelência em conhecimento e em produção de ciência, tudo se torna apenas questão de trabalho, de mãos à obra.
Quanto às guerras em andamento, a paz no Oriente Médio e o aquecimento global, para que haja avanços, tudo dependerá de como as nações que têm um posicionamento ideológico oposto ao dos americanos vão colocar esses assuntos nas mesas de negociações.
O nosso desejo sempre será o de ver homens e nações empenhados na construção de um mundo fraterno, mas entendemos que este deve ser um sonho sonhado pelos que têm boa vontade e não uma tarefa que caiba apenas a um homem ou a um país."
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