quinta-feira, 2 de julho de 2009

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS CRESCEM

O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Welber Barral, disse hoje (1º/7), durante entrevista coletiva realizada no MDIC, que as exportações brasileiras começaram a demonstrar uma recuperação em relação aos índices registrados no início do ano, quando o comportamento se manteve abaixo dos desempenhos médios diários registrados em 2007. “Em maio, as exportações superaram os números de dois anos atrás. No caso das importações, também pela média diária, a performance se manteve semelhante aos índices verificados em 2007”, disse.

Em junho, o superávit somou US$ 4,625 bilhões (média diária de US$ 220,2 milhões), em virtude de exportações de US$ 14,468 bilhões e importações US$ 9,843 bilhões. Pelo critério da média diária, o saldo comercial brasileiro cresceu 69,5% em relação à verificada no mesmo mês de 2008 (US$ 129,9 milhões). O superávit de junho de 2009 é o melhor desde dezembro de 2006, quando chegou a US$ 5,052 bilhões.

As exportações no mês – US$ 14,468 bilhões, com média diária de US$ 689 milhões – ficaram 22,2% abaixo do desempenho no mesmo mês do ano passado, quando a média diária chegou a US$ 885,4 milhões. Nessa comparação, caíram as vendas de produtos das três categorias: manufaturados (-31%), semimanufaturados (-23,7%) e básicos (-10,7%).

Importações

As importações em junho chegaram a US$ 9,843 bilhões (média diária de US$ 468,7 milhões), cifra 38% menor que a verificada em junho de 2008 (média diária de US$ 755,5 milhões). No mês, houve queda nas importações de produtos de todas as categorias: combustíveis e lubrificantes (-60,4%), matérias-primas e intermediários (-37,1%), bens de capital (-27,7%) e bens de consumo (-18,1%).

Por mercados fornecedores, na comparação com junho de 2008, foram observados decréscimos nas compras originárias da União Européia (-32,6%); Ásia (-38%); América Latina e Caribe – exceto Mercosul – (-43,3%); Oriente Médio (-70,9%); África (-57,6%); Europa Oriental (-61,1%). As importações do Mercosul cresceram 9,5%.

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