O crescimento da produção de drogas em países vizinhos ao Brasil, que fez aumentar o tráfico no país, vai unir a Polícia Federal (PF) e Forças Armadas, principalmente nas regiões mais vulneráveis, como a Amazônia. Hoje, Exército, Marinha, Aeronáutica, representantes da PF e da Casa Civil se reunirão para traçar as primeiras estratégias de atuação, que deve começar nos próximos meses. A intenção do governo é se antecipar à aprovação de um projeto em tramitação no Congresso, que dá às Forças Armadas o poder de polícia na fronteira.
Na última quarta-feira, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) divulgou o relatório mundial que mostra um avanço na produção de cocaína, principalmente no Peru e Bolívia. Nesses países vizinhos, o crescimento foi assustador na última década, apesar da diminuição de quase 60% na Colômbia, até então principal responsável pelo tráfico de cocaína no mundo. Antes mesmo de o relatório da ONU ser publicado, a intenção de unir a PF e as Forças Armadas estava sendo debatida dentro do governo. “Contamos com apoio logístico das corporações em várias ocasiões. Agora, o intuito é que isso seja constante”, afirma o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa.
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