Há tanta beleza neste paraíso chamado Amazônia que a ignoramos em sua quase totalidade. Como nos acostumamos com que é colossal acabamos não percebendo as maravilhas que nos cercam. Se nossos rios são o Amazonas, Negro, Tapajós, Xingu, para ficar nestes somente, por que ligar para uma pequena fonte que brota da terra? Se nossas árvores são sumaúma, castanheira, ipê, por que olhar para a relva? Os gigantes nos vedam para a beleza microscópica que nos cerca. Um famoso cientista já afirmou que no espaço de uma pegada humana no solo desta região há tanto o que se desvendar quanto a ciência já descobriu até hoje.
Aproveitei o fim da estiagem deste ano de 2010 para estudar o impacto da seca na população de algumas cidades do Oeste paraense. Diferentemente do noticiário sobre o assunto, homem da região não achou nada alarmante. A seca foi uma das grandes dos últimos anos, mas nada que ele não já tenha visto antes. Pude também observar nas vastas praias do Tapajós plantas que nascem na areia, e suas flores. São belezas esquecidas, perdidas entre caminhos na areia, e que logo serão tragadas pelas águas de uma nova cheia para renascerem no próximo verão.
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